Um adolescente de 13 anos foi morto a tiros na rua da Barragem, que dá acesso ao bairro de Sete de Abril, em Salvador, após sair para um encontro romântico com uma mulher, marcado pelas redes sociais.
Segundo informações da família da vítima, identificada como Lucas Silva de Jesus, o adolescente teria sido vítima de uma emboscada na quarta-feira (30). Ainda não se sabe se o perfil, que ele conversava há cerca de duas semanas, era “fake”.
Lucas de Jesus foi para o restaurante dos pais, onde ajudava a mãe, e de lá saiu para a escola, no bairro de Cajazeiras. Ele foi acompanhado de um mototaxista, que o levava todos os dias. No meio do caminho, parou na casa de um amigo e deixou a mochila.
A família do adolescente acreditava que ele continuaria o percurso para e escola em uma van. No entanto, ele pegou um carro de um motorista por aplicativo, onde foi ao encontro com a mulher, no bairro Sete de Abril.
O garoto chegou a mandar prints da conversa com a suposta mulher, para amigos. No bate-papo, o jovem chega a avisar que já tinha saído de casa e estava a caminho do encontro marcado. A família não sabia do encontro.
“A gente não sabia, na verdade, a gente só soube através dos amigos depois. Sempre procurava vigiar as redes sociais dele, mas ele era um menino muito esperto, mudava a senha e eu não tinha acesso”. disse a mãe do adolescente, que preferiu não revelar a identidade por medo.
De acordo com a mãe do garoto, ele era tímido e não costumava conversar com a família sobre namoradas.
“Era um menino calado, tranquilo e eu nem sabia que ele já estava namorando. Foi um susto para mim”, afirmou.
Segundo familiares, ao chegar no local, o adolescente teria sido retirado da carro de um motorista por aplicativo por criminosos e baleado várias vezes.
A família acredita que a morte de Lucas Silva de Jesus aconteceu pelo fato dele ser morador de um bairro dominado por uma facção rival ao que ele mora.
Em nota, a Polícia Civil informou que a autoria e motivação do crime estão em investigação pela 2ª Delegacia de Homicídios (DH) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: g1 Bahia.