O corpo de uma mulher foi encontrado no Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador, na manhã desta quarta-feira (20). Ainda não há identificação da vitima.
A Polícia Militar informou que uma viatura esteve no local e acionou a Polícia Civil para realização da perícia.
Em nota, a Polícia Civil disse que investiga o caso e que o Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para realizar os primeiros trabalhos investigativos.
A autoria e motivação estão sendo apuradas, e a investigação ficará a cargo da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).
Além deste caso, policiais da 11ª CIPM receberam nesta manhã a informação de que havia uma mulher ferida na Avenida Oceânica, na Barra. Foi acionado o Samu, que socorreu a vítima para uma unidade hospitalar.
Morte na Barra
Em julho, o corpo de um homem foi encontrado dentro de um isopor na praia do Porto da Barra, em Salvador. O isopor estava abandonado entre o Forte de Santa Maria e o Farol da Barra, na calçada de pedestres, perto de um quiosque de água de coco. O homem suspeito de envolvimento no caso foi preso no dia 31 do mesmo mês, em Salvador.
A vítima foi identificada como Uziel Silva da Hora, de 39 anos. Ele tinha passagens por furto, roubo e receptação, e era morador do Calabar.
Uziel foi flagrado andando de bicicleta no bairro antes do crime acontecer por câmeras de segurança, de acordo com a titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), a delegada Zaira Pimentel.
“Apuramos que a vítima, moradora do Calabar, foi morta dentro de uma residência na Barra e o corpo foi colocado na lixeira, no Porto”, diz a titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegada Zaira Pimentel.
O corpo foi descartado entre o Forte de Santa Maria e o Farol da Barra, na calçada de pedestres, perto de um quiosque de água de coco, com sinais de violência e marcas de disparos de arma de fogo.
O fato do homicídio ter acontecido em uma local diferente do descarte do corpo foi apontado como uma forma de dificultar a elucidação do caso, segundo a delegada. “O crime é dinâmico. E, sobretudo, o homicídio é um crime complexo. Matam em um lugar e descartam em outro, justamente para que fique mais difícil a elucidação”.
Fonte: Correio