A falta de energia é algo constante na vida da população de Capim Grosso, mas agora os moradores e principalmente os comerciantes estão tendo que enfrentar outro desafio, a falta de sinal das telefonias moveis da cidade, toda vez que falta energia a cidade fica incomunicável, porque os sinais das telefonias também somem junto com a energia, as vezes fica difícil até informar a companhia de energia que houve a interrupção no fornecimento.
Diante deste cenário vários comerciantes vem reclamando e pedindo que as autoridades locais tomem uma providência já que muitos serviços que dependem do sinal destas telefonias ficam paralisados, como venda de cartão e atendimento ao público, outros setores também são afetados como na área da saúde sistemas que dependem destes sinais também ficam sem funcionar.
De acordo com o engenheiro e professor de Engenharia de Telecomunicações da Universidade Federal Fluminense (UFF) Fernando Beiriz, a queda de energia na cidade não deveria ter nenhuma consequência para a telefonia móvel. Pois segundo ele as empresas deveriam ter um sistema de emergência, no caso baterias ou geradores que sustente o sinal independentemente da falta de energia. Se estiver faltando o sinal em caso de falta de energia, ou as empresas não estão usando baterias em suas torres, ou está faltando a manutenção das mesmas para continuação do sinal sem interrupção.
O comercio de Capim Grosso vive em sua grande parte da população de outras cidade, quando estes sinais não funcionam normalmente esses consumidores vão embora sem levar seus produtos, pois não tem a certeza do tempo de espera e deixam de fazer suas compras.
É preciso que as autoridades e instituições locais, como CDL, Associação Comercial, Prefeitura Municipal, Câmara de vereadores e até mesmo o Ministério Público busquem junto as essas operadoras que prestem esse serviço de telefonia móvel na cidade, a solução deste problema que afeta vários setores da sociedade.
Desde 2018 a Justiça Federal decidiu que as operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo deverão garantir a continuidade do serviço de telefonia móvel mesmo em casos de queda de energia. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) de Pernambuco, que entende que é uma obrigação das operadoras ter fontes alternativas para esses casos.
A decisão obriga a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a especificar, em caráter de urgência, as condições técnicas que devem ser implementadas ou comprovadas pelas operadoras.
Fonte: FR Notícias
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