Na última segunda-feira (8), a Delegacia de Polícia de Mineiros/GO, realizou a prisão preventiva de um advogado, após uma extensa investigação que revelou uma série de crimes cometidos contra seu próprio pai, um idoso de 91 anos. Os eventos, que ocorreram ao longo do ano passado, pintam um quadro preocupante de abuso e fraude por parte do suspeito.
O inquérito policial foi instaurado em outubro do ano passado com o objetivo inicial de apurar a prática de um crime previsto no Estatuto do Idoso. O investigado teria subtraído, mediante fraude, parte da fazenda de seu pai. Medidas investigativas revelaram que o suspeito transferiu parte da propriedade para o nome de um terceiro, um “laranja”, que confessou em interrogatório não ter adquirido a terra e ter feito o registro apenas a pedido do investigado.
No decorrer da investigação, novos elementos surgiram, indicando que o advogado não apenas cometeu essa apropriação indevida, mas também ameaçou seu pai e outros familiares. Além disso, realizou obras na residência do idoso sem qualquer autorização, demonstrando total desrespeito às leis e à integridade do próprio familiar.
Diante das evidências, o Poder Judiciário tomou medidas cautelares diversas da prisão, incluindo o afastamento do suspeito do lar e a proibição de aproximação e contato com o idoso e sua família. Contudo, o investigado desafiou essa decisão judicial, alugando uma casa em frente à do seu pai e mantendo contato diário, ignorando as ordens judiciais.
Adicionalmente, durante o curso do inquérito, o advogado tumultuou o processo fazendo diversas denúncias infundadas contra a própria família, tentando desviar a atenção das autoridades e obstruir a justiça.
Diante da gravidade dos fatos e do desrespeito reiterado às ordens judiciais, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do advogado, que foi deferida nesta segunda-feira (8). Essa medida representa um passo crucial para garantir a segurança e a justiça para o idoso e sua família, além de enviar uma mensagem clara de que crimes contra idosos não serão tolerados pela sociedade e pelas autoridades competentes.
Fonte: Toca News /PCGO