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    Brasil e Mundo

    Jovem só descobre que virou mãe cinco dias após parto do bebê

    Redação FR NotíciasRedação FR Notícias30 de outubro de 20256 Minutos de Leitura
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    A estudante universitária Annalice Nascimento de Melo, de 21 anos, de Natal (RN), viveu uma das experiências mais raras da medicina: uma gravidez silenciosa. Sem perceber que estava grávida, ela descobriu que era mãe apenas cinco dias após dar à luz o filho, Levi Emanuel.

    Jovem descobriu que foi mãe apenas 5 dias após o parto Crédito: Reprodução

    A jovem, que cursa faculdade e conciliava estágio, trabalho e compromissos na igreja, contou em entrevista à Crescer que nunca apresentou sintomas de gravidez. “Eu sempre tive gastrite e tenho escoliose. Então, dor nas costas, para mim, era algo comum, ainda mais porque eu trabalho com crianças e tinha que ficar pegando no colo.

    Cansaço eu também sentia sempre, porque eu sempre tive uma rotina muito puxada. Estava no final de um semestre da faculdade, conciliando uma rotina de estágios, trabalhando e dando conta de demandas da igreja”, explicou.

    Ela também afirmou que continuou menstruando durante a gestação. “Os sangramentos eram regulares tanto que, duas semanas antes do nascimento do meu filho, eu sangrei durante três dias, que era o meu habitual”, contou.

    Por isso, nunca desconfiou que pudesse estar grávida. “Eu fui para shows, fiquei horas de pé, comi sushi que, muitas vezes, não é aconselhado durante a gravidez… Fiz tudo isso como se nada estivesse acontecendo porque, para mim, não estava acontecendo nada”, disse.

    O quadro começou a mudar no dia 16 de junho. “Eu comecei a ter dores de cabeça e fui em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas precisei ir para casa porque lá não tinha remédio para baixar minha pressão. Se não me engano, minha pressão estava 19 por 9, estava muito alta”, relatou.

    Horas depois, Annalice teve a primeira convulsão. “Minha mãe disse que saia sangue da minha boca e eu fiquei dura. Todos os meus membros ficaram duros e, depois de uns 10 segundos, comecei a me debater. Ela me colocou de lado e puxou a minha língua para fora, com medo que eu morresse engasgada”, lembrou.

    Levada novamente à UPA, os médicos suspeitaram de um tumor. “Não lembro bem, mas estavam passando a mão na minha barriga, dizendo que tinha algo ali”, disse. Enquanto esperava o medicamento, sofreu outra convulsão. “Ainda não sabiam que eu estava grávida”, afirmou.

    No hospital, um ultrassom revelou a gestação de 34 semanas. “Minha mãe escutou o coração dele e viu que ele estava lá mesmo. Eu já tive que ir direto para a sala de parto. Antes de entrar, fiquei perguntando para a minha mãe o que estava acontecendo, mas ninguém me falava nada, ela só dizia que ia ficar tudo bem. Os médicos disseram para ela que era caso de vida ou morte, seria o bebê ou eu, e que era para ela se preparar para um dos piores cenários”, contou.

    Durante o parto, Annalice foi diagnosticada com eclâmpsia e Síndrome de Hellp. “Quando tentaram me desentubar, comecei a convulsionar. Meus rins começaram a parar e os meus outros órgãos já estavam dando indícios de falência também”, afirmou.

    Ela ficou entubada e internada na UTI. “Eu só fiquei o primeiro dia entubada, depois, fiquei com sonda e aparelhos de monitoramento. Mas eu não me lembro de nada, senti apenas as sensações das coisas que estavam acontecendo comigo. A sensação era de que eu tivesse me afogando quando me entubaram, como se alguém estivesse tapando a minha respiração”, relatou.

    Os pais contaram que ela chegou a interagir nesse período. “Eu lembro de ver o rosto dos meus pais, porque só eles que podiam me visitar, e via também algumas enfermeiras. Eu não me lembro de nada concreto, mas meus pais diziam que eu falava com eles. É como se tivesse acontecido um apagão na minha memória e eu tivesse acordado no hospital, de repente”, contou.

    Annalice só descobriu que havia dado à luz no dia 21 de junho, cinco dias após o parto. “Quando acordei, foi um choque. Vi as roupas dos enfermeiros escrito ‘UTI’ sem entender o que eu estava fazendo lá”, disse. “Eu falei que não era possível, porque eu não estava grávida e essas condições são causadas exclusivamente pela gravidez. Mas elas disseram: ‘Você agora é mãe de um menino e ele está na UTI. Graças a Deus, ele está evoluindo muito bem’.”

    O impacto foi imediato. “Quando assimilei, eu não conseguia nem dormir, só ficava pensando em como que os meus pais iriam reagir a isso. Eu idealizava algo na minha vida de só ter filhos depois de casar, e isso foi um choque para mim. Aconteceram muitas coisas ao mesmo tempo: descobri que era mãe, que o bebê já estava no mundo e eu só tinha que lidar com a situação”, relatou.

    A estudante destacou o apoio da família. “A minha família me apoiou muito, os meus amigos também. Quando descobriram da existência de Emanuel, fizeram vaquinhas, chá de fralda, fizeram muitas coisas para ele. Tanto que a única coisa que os meus pais precisaram comprar foi um guarda-roupa maior”, disse.

    “Isso me ajudou a reagir de uma melhor forma, a não me cobrar tanto e a não me sentir culpada por estar grávida e não ter percebido”, acrescentou. “Eu acho que estava tão ocupada com a loucura que estava a minha vida, que nem tinha me dado conta do que estava realmente acontecendo com o meu corpo.”

    Os médicos explicaram que a posição do bebê dificultou o diagnóstico. “Ele estava encaixadinho atrás das minhas costelas, nem se ele se remexesse de todos os jeitos, eu não iria sentir”, afirmou.

    Hoje, Annalice segue acompanhamentos médicos. “Ainda vou fazer um encefalograma. Mas durante a minha internação, os médicos não descobriram nada, então, suspeitam que foi devido à gravidez. Era como se meu corpo estivesse querendo reiniciar”, contou.

    Ela também faz acompanhamento neurológico para monitorar a memória. “Ele disse que pode estar associada à quantidade de convulsões que eu tive, e que foi algo isolado e temporário. Hoje, ainda tenho um pouco de dificuldade para lembrar algumas coisas”, explicou.

    Quatro meses após o parto, a jovem segue se adaptando à maternidade. “A minha adaptação ainda está em processo. Mas eu acho que tenho reagido bem a tudo isso, eu me adaptei a ele muito fácil. Ele é uma criança que não dá trabalho, é bem tranquilo. É uma criança muito amada”, contou.

    Com a ajuda da família, Annalice concilia os estudos e o cuidado com o filho. “Minha família o ama muito. Como eu estou terminando a faculdade, eles são minha rede de apoio, tanto a minha mãe, quanto meu pai e meus irmãos. Minhas avós também ajudam muito quando preciso ir para o estágio. Levi Emanuel se adapta muito bem às pessoas”, disse.

    A jovem afirma que tudo o que viveu a fez acreditar ainda mais em milagres. “Ele ainda está abaixo da estatura, nasceu pequenininho. Mas acredito que vai crescer muito ainda. Ele é um bebê muito forte. É um guerreiro. Nós dois somos, na verdade”, disse emocionada. “Eu me sinto cada vez mais realizada e acreditando cada vez mais que quando Deus quer, Deus faz, porque Ele tem um propósito muito grande tanto na minha vida quanto na de Emanuel.”

    As informações são da Crescer.

    bebê
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