A final do Campeonato Municipal de Capim Grosso, realizada na tarde deste domingo, 09, foi marcada por uma arbitragem polêmica conduzida pelo juiz Bruno Fagner, de Quixabeira, e seus auxiliares Wilian Pereira, de Jacobina, e Leonardo Lopes, também de Quixabeira. O Atlético Verdes Mares conquistou seu segundo título consecutivo, em meio a controvérsias que marcaram a partida.
A disputa entre Atlético Verdes Mares e Colônia teve sua primeira polêmica ainda no primeiro tempo, quando o jogador Pigmeu foi expulso diretamente após um carrinho que atingiu o jogador Guego em um contra-ataque próximo à linha de fundo. O jogo continuou disputado até a etapa final, quando um jogador do Colônia ficou caído na área. O árbitro Bruno solicitou que ele se levantasse, mas o jogador permaneceu no chão pedindo atendimento.
Durante o mesmo lance, o atacante do Atlético recebeu a bola e finalizou para o gol. O auxiliar levantou a bandeira sinalizando impedimento, mas a comissão técnica do Atlético pressionou a arbitragem, alegando que o jogador caído dava condição ao atleta que fez o gol. Após discutir a situação com o bandeirinha, o árbitro decidiu validar o gol, gerando uma confusão generalizada.
Dirigentes e jogadores do Colônia cercaram o árbitro, argumentando que, como o bandeirinha havia sinalizado impedimento antes do chute e não havia VAR, o juiz deveria manter a marcação inicial. Eles também reclamaram da não paralisação do jogo para atendimento ao jogador caído. Após muita discussão e tumulto, outro jogador do Colônia foi expulso por reclamação, ameaçando deixar o campo.
Eventualmente, a equipe do Colônia foi convencida a continuar a partida, que terminou com a vitória do Atlético por 1 a 0. Sem ter culpa nos possíveis erros de arbitragem, o Atlético Verdes Mares celebrou mais um título municipal.
O campeão recebeu um prêmio de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), enquanto o vice-campeão Colônia levou para casa a quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais).